Como têm passado? Aqui caminhamos bem, graças a Deus. Mariana ainda tosse, mas estou achando q está diminuindo... ontem ri muito com as coisas dela... eu estava vendo uma séria na Warner que gosto muito e lá veio ela com um livrinho para eu ler para ela. Eu ficava lendo, mas um olho no livro e outro na TV, sem fazer bem feito a dramatização e a mudança na entonação de voz... ela ficou bem séria, apontou o dedo e falou bem alto "mamãe, assim não, leia direito!!!"....rsrsrs... ainda ontem minha irmã estava aqui em casa e estava"lendo" com ela um livrinho daqueles de pop up, que monta o cenário de um castelo, e ela falou, "titia, cadê os personagens?" (pq as fadinhas e princesas, de papel também, vêm em um envelope à parte)... rsrs... minha irmã veio na hora me perguntar de onde ela tirou a palavra "personagem"...rs... realmente eu não sei, mas ela é muito perspicaz, ela ouve em um desenho, as tias falarem na escola, ou ouve a gente falando e já associa e depois usa na hora certa..rs. É muito bom vê-la se desenvolvendo assim!

Hoje ela foi na casa da sogra da minha irmã. Lá, só pra variar, não deu uma palavra... em lugares estranhos, e com pessoas estranhas ela entra muda e sai calada... principalmente se todo mundo se voltar para ela, ficar falando, perguntando coisas, tentando pegá-la no colo, etc... é engraçado pq se ela está, por exemplo, no consultório da pediatra, com muita gente, mas cada um fazendo uma coisa, um lendo, outro vendo a TV, outro cuidando de sua criança, enfim, sem olhar para ela, ela fica brincando comigo e daí canta, fala, pergunta 1001 coisas...rs... aí na hora que alguém acha graça e se dirige para ela perguntando algo, pronto... acabou a farra de palavras...rs... ela fica caladinha e ainda abaixa a cabeça... daí hoje minha mãe q estava lá tbem com minha irmã perguntou para ela, "Mariana, por que vc não fala nada aqui na casa de tia Ana, fica sem querer brincar?" Ela falou bem baixinho no ouvido de minha mãe "Porque eu sou matuta vovó"...rsrsrs.... vez ou outra ela fica assim muda e eu falo, "ela é matuta gente"...rs... até nem vou mais falar isso com ela...falo brincando mas ela acaba acreditando...rsrsrs.

Quanto à mim... minha rotina vai mudar bastante a partir dessa semana. Eu sou concursada do Tribunal de Justiça aqui da PB, sou técnica judiciária desde 2001, mas há 3 anos estou de licença sem vecimentos (não trabalho, não ganho salário, mas também não perco o vínculo). Tirei licença desde quando engravidei, pois queria dedicar mais tempo à minha pequena... então como já havia tirado a OAB, recebi um convite por parte de minhas amigas/sócias de ir trabalhar com elas. Foi a forma que encontrei de não parar de trabalhar e ao mesmo tempo ter horários mais flexíveis. A advocacia consome (e muito) seu tempo, mas pelo menos eu fazia meus horários e tbem trazia muita coisa para fazer em casa.

Ocorre que acabou o prazo da licença. Já renovei o quanto era possível. Agora, ou eu volto ao "labor" ou tenho que pedir exoneração do cargo. Decisão MUITO difícil para mim. Mas optei por reassumir o cargo. Afinal hj em dia concurso está muito difícil e eu passei, é meu, não devo favor a ninguém por isso. O salário não é lá essas coisas, mas é razoável, e tem a vantagem de que meu trabalho são seis horas corridas, e não dois expedientes, como na maioria dos serviços públicos do Brasil. Trabalho de 12h00 ás 18h00. É corrido, afinal tem ponto p/ assinar, de forma q saio de casa por volta das 11h45, já que é perto. Como Mariana estuda à tarde, não prejudica tanto nosso convívio. Vou deixar de levá-la e buscá-la todo dia, coisa que adoro fazer, mas agora vai ser o pai, que já ia alguns dias... na sexta, como meu expediente é de 07h00 às 13h00, é o único dia que posso levá-la e buscá-la.

Vou terminar as causas que já estou em andamento, mas as novas que aparecerem, passarei para minhas sócias, que continuam com o escritório.

Difícil para mim vai ser me reacostumar com horário para cumprir, hora de chegar e sair e de ter "patrão"... que é o juiz que volto a trabalhar com ele. Mas me dou super bem com ele e nunca tive problemas antes, mas mesmo assim, não é lá muito bom ter que ficar dando satisfação. Sou lotada em uma vara criminal, os processos são mais "carregados": roubo, estelionato, estupro, lesão corporal e por aí vai, mas o trabalho em si é melhor que que em varas cíveis e de família. O contato com os réus é muito pouco. Por outro lado, tem a vantagem de ter salário líquido e certo no final do mês, férias, 13o, coisa que na advocacia não tem... bom, vamos ver se me readapto a ser funcionária pública. Torçam por mim amigas...

É isso... em breve de volta ao "borralho", como 'carinhosamente' chamo meu local de trabalho...rs.

Beijos e boa semana!!!