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segunda-feira, 21 de julho de 2008 - 19:41


COMO NOSSOS PAIS...
Oi amigas...

Como estão? Comigo tudo em paz... estive fora esses dias, na metrópole São José do Egito, em Pernambuco...rsrs... minha cidade. Fui passar uma semana na casa de meus pais. Foi muito bom, Mariana adorou... afinal ela saía muito, brincava com os priminhos, chorou bastante hoje na hora de vir embora. Lá fui muito bom, teve uma festa bem tradicional na cidade e revi muitos amigos queridos que não via há anos. Sou muito ligada à minha terra, lá passei minha infância e parte da adolescência, lá estão minhas raízes e minha história e meus pais ainda moram lá até hoje. Sempre volto com um “nozinho” na garganta...rs...

Amanhã começam as aulas de Mariana e imagino que vai ser estressante... só de falar que ia voltar às aulas ela já começa a chorar, dizendo que não quer ir. A gente não pode nem tocar no assunto que ela já cai no berreiro... mas ela tem que, devagarzinho, ir acostumando, por mais difícil que seja para mim vê-la chorando... ela é muito arredia, tímida, e a escola ajuda muito esse lado. Sei que a tendência de nós, mães, é colocar nossos filhotes embaixo de nossas asas, ou numa redoma de vidro, para que não sofram, não se decepcionem, não sejam nunca magoados... mas infelizmente, não é possível... afinal a vida não é nada fácil, acho que cada uma de nós viveu suas próprias experiências para saber disso muito bem. Sabemos que viver é bom, mas também dói, machuca, assim é nossa existência, e com nossos filhos não será diferente. Procuro e procurarei sempre estar ao lado dela, orientando e amenizando o máximo qualquer coisa que possa fazê-la sofrer, mas sei que impedir é difícil.

Uma vez vi um texto interessante que falava que uma boa mãe é justamente aquela que prepara muito bem seu filho para viver... sem ela...rs. Um filho que saiba tomar decisões sozinho, que seja seguro de si, que não tenha uma dependência psicológica demasiado grande com os pais a ponto de crescer e não saber alçar vôos sozinho, crescer e ser um adulto mal resolvido, dependente e imaturo. Não é tarefa simples desincumbir-se desse ônus, mas é necessário... para a felicidade deles... repito isso para mim todos os dias, como um mantra, até eu me convencer...rsrsrs....

Também não acho justo para com os filhos a gente depositar todas as nossas ansiedades, desejos e expectativas neles. Aquela coisa de viver só e somente só para o filho, sem vida própria... passar uma vida inteira vivendo a vida DELES... mesmo sem querer, acabamos colocando sobre eles um fardo muito pesado, o de sempre ter que corresponder às nossas expectativas, de ser o filho perfeito, idealizado, e se tornar um adulto crescido, feliz, bem resolvido e bem sucedido que na maioria das vezes nós não somos... coisas do tipo, “eu sempre sonhei isso pra mim, não pude, meu filho vai ser”... será que ele ou ela quer isso?? Muitas vezes esquecemos que nossos filhos são pedaços de nós sim, mas não são nós... têm vida e gosto próprios, principalmente quando crescem.

Amigas, até peço desculpas pelo desabafo...rs... ficou parecendo psicologia de livro barato de auto-ajuda, mas recentemente vi uma situação que me fez refletir sobre tudo isso... tenho um amigo de longa data, que estudou anos comigo. Ele sempre sofreu muita pressão em casa. É o filho mais velho (depois nasceu mais duas meninas) de uma família de classe média. A mãe sempre cobrou muito dele, e sempre queria, no mínimo, o máximo. Ela foi aquela pessoa que parou tudo (leia-se a vida dela) para cuidar dos filhos, sempre foi mãe zelosa, dedicada, sempre atenta. Porém, por ter “parado” a vida dela por causa deles, sempre esperou que correspondessem às expectativas dela (e do marido). Em tudo tinham que ser o melhor (principalmente o menino), as melhores notas, os trabalhos mais bonitos, os mais inteligentes. Eu estudava com ele e via ali um menino muito angustiado, ansioso, com medo de não corresponder aos esforços dispendidos pela mãe. Ele nunca falava muito no pai, parece-me que este era mais passivo com relação a tudo.
Lembro bem que na época do vestibular, ele vivia dizendo que queria ser professor, gostaria de fazer algum curso de licenciatura, amava línguas estrangeiras. A mãe não o permitia sequer pensar na hipótese. Como assim, um filho professor ralé?? Rs... ele era melhor do que o filho dos outros, lembram?? Era mais inteligente, estudioso, mais bonito, mais tudo. Ela não havia passado a vida cuidando tão bem dos filhos, para vê-lo professor...era assim mesmo que ela falava... pois bem... para encurtar a história, meio contra a vontade, ele fez odontologia, passou em uma ótima colocação numa universidade federal, fez o curso inteirinho sem gostar muito... depois disso, com a desculpa de fazer uma pós, foi embora para SP, chegando lá, já mais maduro e longe da dependência materna jogou tudo p/ o alto... fez vestibular para letras na USP, passou em um dos primeiros lugares, (ele é super inteligente), fez especialização em literatura inglesa e hoje é professor de lá e está terminando o doutorado, feliz e realizado... a irmã dele nunca quis muita conversa com estudos, casou cedo, teve filhos e nem sei se terminou a faculdade, da mais nova não tenho notícias... mas enfim, encontrei com ele recentemente, lá pelas bandas do interior, dizendo que finalmente estava fazendo o que gostava, ser professor...(e da USP)... Bom, nem tive coragem de perguntar o que a mãe dele achou de tudo isso...rs... mas vejam só, muito melhor ser um professor doutor da USP (feliz) que um dentista frustrado, andando de branco e fazendo um trabalhinho medíocre não acham?
Eu penso que vou ainda cometer muitos erros, afinal, filho não vem com bula...rsrs... mas vou me trabalhar a vida toda para não esperar de Mariana coisas que na verdade, queria para mim. Procuro sempre entender que ela é minha filha, mas não é uma cópia "melhorada" de mim...rsrs...
Beijos...

PS. Eliana, fico feliz por sua mãe já estar bem, se recuperando. Beijos amiga!



Ás 19:41
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