sábado, 24 de maio de 2008 - 19:20











PARIS
PARTE II
Continuando nossa jornada em Paris... geralmente saíamos do hotel por volta das 09h00, víamos o itinerário que queríamos, íamos para a estação do metrô seguíamos o passeio... andávamos muito, muito, a pé principalmente. Em quase todas essas cidades, vale muito a pena andar a pé, só assim vc vê realmente a cidade, as pessoas, os monumentos, enfim... "sente" o lugar... só andávamos de metrô de um ponto a outro mais distante e para sair e chegar no hotel. Paris, como Londres, é muito bem servida de metrô. Sempre tem uma estação perto de onde vc está e rapidamente vc vai para onde quer, sem trânsito, sem demora. Falando em trânsito, o trânsito de Paris é caótico. Deixa SP e RJ no chinelo...rs.... também me chamou atenção a mal educação dos franceses no trânsito... ao contrário dos outros lugares q fomos na Europa. Lá, se buzina muito, por qualquer coisa, também não respeitam muito os pedestres... avançam na faixa com o sinal verde pra pedestre atravessar, na maior cara de pau... e mal abriu pra eles, avançam com tudo, vc que corra... estacionam em cima de calçada na maior... também tem muita moto... nesse ponto, me senti em casa...rsrs... tem um carro muito engraçado, o smart car, um carro que só tem dois lugares, motorista e passageiro ao lado... e nada mais... parece uma caixinha de fósforo... perto dele, o Ford KA é bonito e espaçoso... rsrsrs...(se bem que a nova versão do KA, recém lançada, é bem bonitinha....). Por outro lado... o que mais vi nessa viagem foi carro bonito, o famoso carrão... David ficava abestalhado, homem sempre liga mais pra essa coisa de carro... vivia apontando, "olha esse Porsche, olha aquela Ferrari, olha esse Maseratti...kkkkk" o bichinho ficava babando...kkkk.... mas carro lá tem preço bem mais acessível que aqui...o carro que minha amiga Lies tem, na Bélgica, levando-se em conta que ela é assalariada e classe média, só quem tem aqui é gente c/ muita grana... alto executivo, etc... e custa um terço do preço que custa aqui...
Mas deixando o olho grande nos carros alheios...rs... no penúltimo dia fomos ao Louvre, ao jardim de Tuilleries e Palácio de Luxemburgo. O Jardim de Tuilleries fica de frente ao Louvre, um parque lindo, florido, com fonte, um lugar encantador! O Jardim de Luxemburgo, onde fica o Palácio do mesmo nome, tbem é magnífico...é onde fica a sede do Senado de lá, se não me engano... lindo demais... aliás, na Europa toda se cultiva muito o hábito de as pessoas irem a parques, sentar, fazer piquenique, levam bebê em seus carrinhos, crianças com patins e bicicletas, ou vão simplesmente ler, ouvir música, tomar sol, namorar sentados na grama... coisa que aqui no Brasil tempos pouco... o Ibirapuera é um exemplo... eu conheço, muito bonito... mas como tudo no Brasil, dependendo da hora e do lugar no parque, é perigoso...
Já o Museu do Louvre é um caso à parte... bom, pra se conhecer o Louvre todo, um dia não dá. Para saborear o que ele tem a oferecer, eu diria que várias semanas, se for pra olhar tudo com calma... tanto é que vc pode comprar o ingresso de um dia, o mais comum para turistas, como pode comprar uma espécie de passe, que dá acesso ao museu por 15 dias, por um mês, ou por um ano, etc. Esses são mais usados pelos locais e por estudantes de arte. No total são mais de 60 mil m2 de exposição, mais 50.000 obras, entre pinturas, esculturas, documentos, artesanatos etc.... O prédio em si já impressiona... tem quase mil anos de contruído, formato de U, fica entre o rio Sena e a Rue de Rivoli. Foi palácio de reis por muitos séculos. (Alek tbem é cultura...rsrs... nada que um folheto não explique...kkk). Além das obras de arte pertencentes ao museu, que ficam lá permanentemente, há inúmeras exposições temporárias, de vários artistas de todos os cantos do mundo. Quando entrei lá, estava tendo uma só com peças e outras obras de arte da Babilônia... são em outras alas, paga-se um ingresso diferenciado para entrar. Não valia a pena para nós, já que íamos ver o Louvre muito "en passant" como diriam os franceses.
Como não tinha como ver tudo, pegamos o mapa do museu (sem o mapa, vc literalmente se perde lá dentro)...e escolhemos o que íamos ver. No museu da guerra, no dia anterior, q também é gigantesco, David se perdeu de nós três, naquela coisa de cada um ver algo de seu interese, andar na frente...ou parar... só encontramos ele quase duas horas depois... eu já estava era aflita...kkkkk...
Para se ter uma idéia da grandiosidade do Louvre, no térreo fica um pequeno shopping center, com lojas de várias grifes, perfumarias, cafés, muitas livrarias... etc...
Para se ter uma idéia da grandiosidade do Louvre, no térreo fica um pequeno shopping center, com lojas de várias grifes, perfumarias, cafés, muitas livrarias... etc...
Bom, decidimos ver as pinturas mais famosas, já que não é todo dia que vemos quadros de Caravaggio, Rafael ou Leonardo da Vinci na nossa frente, e algumas esculturas gregas.
Para quem leu (e gostou) de "O Código da Vinci" ( de Dan Drown) , o Louvre é um prato cheio... lembro que devorei o livro... embora saiba que é pura ficção, mas é super legal vc ficar lembrando das passagens do livro e vendo o cenário ao vivo...rs... a tela mais famosa do Louvre, a Monalisa, fica sozinha em uma parede gigantesca... geralmente ficam umas 20 telas em cada parede, mas a Monalisa fica só, atrás de uma parede de vidro, um cordão de isolamento (nem na perede de vidro pode tocar... ) e com dois seguranças, um de cada lado...aff... nunca vi uma coisa tão bem "guardada"... acho que é por isso que dá margem a tanto mistério, devaneios, lendas e histórias... a face de uma mulher (que nem é muito feminina, nem masculina... meio andrógina...rs) e seu misterioso sorriso... tem outras pinturas de da Vinci lá, como a Madona das Rochas, muito visitada tbem. Não dá pra imaginar o quanto se anda em um museu desses! Kilômetros.. as pernas começam a doer, vc não vê a hora de se sentar... tanto que dentro dos halls do museu têm uns sofás redondos, enormes e muito disputados...rs....
No nosso último dia em Paris resolvemos visitar as Galerias Lafayette, um espécie de shopping super famoso, lindo, que, para variar, é cheio de lojas de griffes famosas (e caras), e fomos também às igrejas mais famosas... começamos pela Basílica de Sacre Coeur, q dava pra ir a pé do hotel. Próxima parada obrigatória, catedral de Notre Dame, depois Saint Chapelle e Igreja de Saint Sulpice... (tbem aparece no "Código da Vinci"). Também queria muito ir na Igreja da Medalha Milagrosa, de Sta. Catarina Labouré. Foi difícil achar...passamos um tempão procurando... não é famosa, fica bem escondidinha numa ruela bem charmosa, a rue de Bàc... graças aos talentos de homem-GPS do meu cunhado Gustavo, encontramos... uma porta não muito grande, que abre pra um enorme pátio... era o convento onde Nossa Senhora apareceu à então noviça Santa Catarina Labouré. Foram várias as aparições, sendo a principal no dia 27 de novembro de 1830, quando N. Sra. mandou Catarina cunhar uma medalha e disse a frase que nela devia constar, hoje tão repetida pelos devotos de Maria: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós". Lá fica o corpo de Santa Catarina Labouré, desenterrado depois de 50 anos e levado para lá, e ainda assim conservado (eu vi!!!), além do corpo de Santa Luiza de Marillac e o coração de São Vicente de Paulo, em uma urna. Ele é o fundador da ordem à qual a noviça Catarina pertencia.
Foi especial para mim essa visita, pois desde adolescente que sou devota da Medalha Milagrosa e já fiz muitas e muitas vezes a novena, alcançando graças, desque que a recebi, junto com uma medalhinha, de uma amiga no colégio, quando tinha 16 anos. Lembrei lá de Bel... mamãe da Vivi... que é devota fervorosa dessa Santa, bem como da minha prima Geiza, que recebeu um grande milagre de Nossa Senhora das Graças.
Não tirei muitas fotos... primeiro pq não sabia se podia, umas igrejas permitem, outras não... consultei uma freira e ela me falou que podia, mas tinha começado a missa e eu não quis ser inconveniente, pois as relíquias das duas santas ficam ao lado do altar... mas saí de lá feliz!
Ainda fomos ao Panteão, onde ficam os restos mortais de grandes homens como Voltaire, Victor Hugo, do escritor Alexandre Dumas, de Marie Curie, entre outros tantos... Não deu tempo ir ao Palácio de Versailles, pois ficava um pouco longe...
Andamos ainda um pouco mais... fui na Praça da Bastilha.... palco da Revolução Francesa (do final dela...) e no dia seguinte David e eu retornamos ao Brasil. Meu cunhado e minha irmã ainda foram para Veneza e Roma (incluindo o Vaticano)... amaram!
Eu achei que duas semanas já foi tempo demais para ficar longe da Maricota... mais uma semana não dava...eles passaram mais uma semana na Itália (ah amigas... e finalmente comeram BEM... e não fez frio!!!! ) Rsrs... Bom, para mim, fica para uma outra oportunidade!
No final, cheguei a conclusão que valeu muito a pena ter ido. É caro, a viagem em si foi corrida e cansativa, não vou negar. Não gosto de avião (na verdade, tenho pavor...), foi pouco tempo, muitos lugares ... mas compensa em todos os sentidos...o que a gente vê, aprende, sente, não há dinheiro que pague. As histórias engraçadas para contar, os lugares para lembrar...
Ao contrário dos meus prognósticos, Maricota ficou muito bem, obrigado...rs.... não chorou, comeu e dormiu bem, foi à escola (sem dar escândalo, coisa q fazia comigo todo dia...). Minha mãe, a babá Maria (super nanny), e Clécia ( a outra moça que trabalha conosco) se desdobraram em cuidados. Eu ligava diariamente, às vezes mais de uma vez ao dia. Eu que me debulhei em lágrimas e culpa, por estar "abandonando" minha pequena... em troca de uma viagem (embora muito sonhada e merecida, creio eu). Boba eu se tivesse deixado de ir... afinal, como escuto muito no meio jurídico onde trabalho: "eu tenho meus direitos né doutouras??"....kkkkk.
Se está tudo bem, o filho com saúde, e vc tem com quem deixar, alguém em quem vc confie... não vejo o porquê de não fazer algo assim... ou algo mais curto, ou mais perto... enfim... faz bem para a gente, faz bem para o casamento... o tempo passa, os filhos crescem, vão para as "baladas" pq assim é a vida... se Deus quiser... daqui a pouco, é ela quem estará viajando com os amigos... e eu em casa, torcendo e rezando para que ela seja feliz!!
Beijos!!!
PS. Eliana... sobre o seu comentário, eu achei que devia sim, escrever aquilo no blog de Vanessa... respeito a opinião dela, como falei lá, mas não gosto da maneira como alguns evangélicos minorizam Maria, Aquela que foi, na minha opinião, a mais humilde e fervorosa Serva de Deus. Sou devota de Maria e me sinto ofendida quando A menosprezam. Respeito os evangélicos e admiro a fé dela (que já foi católica), mas não podia me calar. Creio que, se ela leu o comentário, ela me entendeu e não se chateou.
Ah, já ouvi sim, falar da Gisela Savioli, do livro dela não. Eu já fui à Canção Nova, quando estava grávida de Mariana, e conheci pessoalmente Dr. Roque Savioli, tenho alguns livros dele, ele até me autografou um deles que estava lançando na época... uma pessoa super simpática. O livro dele "Milagres que a Medicina não contou" é muito bom. Vou procurar aqui "A filha da fé".
Nesta viagem, fui também em Aparecida, e lá na Basílica, diante da imagem da Santinha pescada no rio, prometi que, se fosse uma menina (na época estava no início da gestação e ainda não sabia o sexo ) colocaria um nome mariano nela. Não achei nada mais lindo e apropriado do que MARIANA, nome da mãe e avó de Jesus...
Obrigadão... beijos!

Ás 19:20
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